Para o médico Dr. Marcelo Madureira Montroni a sensibilidade sensorial é um aspecto comum do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pode afetar a forma como uma pessoa percebe e processa informações sensoriais. Isso pode incluir sensibilidade a ruídos, luzes, texturas, sabores e odores. Essa sensibilidade pode ser hipersensível, hiperativa ou hipersensível.
A sensibilidade sensorial hipersensível ocorre quando uma pessoa é muito sensível a estímulos sensoriais, como ruídos altos ou luzes brilhantes. Isso pode causar ansiedade, dor e desconforto. Por exemplo, uma pessoa com sensibilidade sensorial hipersensível pode ser incomodada com sons de baixo volume e pode se sentir desconfortável com roupas que tocam sua pele.
A sensibilidade sensorial hiperativa ocorre quando uma pessoa busca constantemente estímulos sensoriais. O médico Dr. Marcelo Madureira Montroni cita o exemplo, uma pessoa com sensibilidade sensorial hiperativa pode se sentir atraída por brilhos, luzes piscantes e sons altos.
A sensibilidade sensorial hipo-sensível ocorre quando uma pessoa é menos sensível a estímulos sensoriais. Por exemplo, uma pessoa com sensibilidade sensorial hipo-sensível pode não sentir dor ou temperatura de forma adequada e pode não ser capaz de sentir o gosto ou o cheiro de alimentos.
Segundo o médico, Dr. Marcelo Madureira Montroni a sensibilidade sensorial pode afetar várias áreas da vida de uma pessoa com TEA, incluindo a capacidade de se comunicar, se relacionar e participar de atividades cotidianas. Por exemplo, uma pessoa com sensibilidade sensorial hipersensível a ruídos pode ter dificuldades em se concentrar em ambientes barulhentos, como escolas ou escritórios.
A intervenção precoce é importante para ajudar as pessoas com TEA a gerenciar sua sensibilidade sensorial. Isso pode incluir terapia ocupacional, terapia comportamental e intervenção educacional. A terapia ocupacional pode ajudar a desenvolver habilidades para gerenciar a sensibilidade sensorial no dia a dia, enquanto a terapia comportamental pode ajudar a desenvolver estratégias para lidar com estímulos sensoriais difíceis. A intervenção educacional pode ajudar a adaptar o ambiente escolar ou de trabalho para atender às necessidades sensoriais de uma pessoa com TEA.
Além disso, é importante lembrar que as pessoas com TEA podem ter necessidades sensoriais diferentes e em graus diferentes. Segundo o especialista Dr. Marcelo Madureira Montroni, é importante trabalhar com as pessoas com TEA e suas famílias para entender suas necessidades individuais e desenvolver estratégias de gerenciamento apropriadas.
É importante lembrar que a sensibilidade sensorial não é uma escolha e não é um sinal de fraqueza. É importante tratar as pessoas com compreensão e compaixão e lembrar que essas dificuldades são uma parte da condição. Além disso, é importante ter em mente que as pessoas com TEA também podem ter habilidades de gerenciamento sensorial subestimadas e é importante trabalhar para compreender a perspectiva delas.
Finalizando, o Dr. Marcelo Madureira Montroni afirma que a sensibilidade sensorial é um aspecto comum do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e pode afetar a forma como uma pessoa percebe e processa informações sensoriais. Isso pode incluir sensibilidade a ruídos, luzes, texturas, sabores e odores e pode ser hipersensível, hiperativa ou hipersensível. A sensibilidade sensorial pode afetar várias áreas da vida de uma pessoa com TEA e é importante trabalhar com as pessoas com TEA e suas famílias para entender suas necessidades individuais e desenvolver estratégias de gerenciamento apropriadas. A intervenção precoce é importante para ajudar as pessoas com TEA a gerenciar sua sensibilidade sensorial e é importante tratar as pessoas com compreensão e compaixão.