A ginecomastia é uma condição caracterizada pelo aumento do tecido glandular mamário em homens, podendo vir acompanhada do acúmulo de gordura local. Milton Seigi Hayashi explica que o problema é mais comum do que se imagina e pode causar desconforto físico e emocional significativo. Neste artigo, você vai compreender o que é a ginecomastia, quais são seus graus, as principais causas e as opções de tratamento, incluindo os procedimentos cirúrgicos mais indicados para cada caso.
O que caracteriza a ginecomastia?
A ginecomastia é o aumento anormal do tecido mamário masculino, geralmente perceptível como uma massa firme e simétrica na região das mamas. Essa condição pode afetar apenas um lado (unilateral) ou ambos (bilateral), e sua intensidade varia conforme a quantidade de tecido glandular e adiposo presente. De acordo com Milton Seigi Hayashi, a ginecomastia pode surgir em diferentes fases da vida, especialmente na adolescência e na maturidade.
Em muitos casos, o aumento é temporário e regride espontaneamente. No entanto, quando persiste por mais de dois anos, é considerada uma condição permanente, que pode precisar de intervenção cirúrgica. Além do desconforto físico, o impacto emocional é expressivo. Muitos homens desenvolvem insegurança, vergonha e baixa autoestima devido à aparência feminina do tórax, o que leva à evitação de atividades sociais e esportivas.

Quais são os graus de ginecomastia?
A ginecomastia é classificada em três graus, de acordo com a quantidade de tecido e o grau de flacidez da pele:
- Grau I: caracteriza-se por um pequeno nódulo de tecido glandular localizado ao redor da aréola. É o tipo mais leve e, geralmente, o mais simples de tratar. O tórax não apresenta gordura excessiva nem sobra de pele.
- Grau II: corresponde à ginecomastia difusa, com presença de tecido glandular e acúmulo de gordura, sem limites bem definidos. Nesses casos, a lipoaspiração é frequentemente associada à cirurgia para obter um resultado mais uniforme.
- Grau III: representa a forma mais acentuada, com grande excesso de pele e tecido mamário. O tratamento costuma envolver incisões externas à aréola e, em alguns casos, o reposicionamento do complexo aréolo-papilar para restaurar o contorno natural do tórax.
Hayashi pontua que cada grau exige uma abordagem personalizada, e o sucesso do tratamento depende da avaliação criteriosa e da experiência do cirurgião.
Quando é indicada a cirurgia de correção da ginecomastia?
Como a ginecomastia costuma regredir naturalmente durante a adolescência, a recomendação é aguardar até os 17 anos antes de optar pela cirurgia. No entanto, quando o impacto psicológico é expressivo, a intervenção pode ser indicada mais cedo, desde que haja avaliação médica criteriosa. A cirurgia é o tratamento mais eficaz nos casos persistentes.
O objetivo é remover o excesso de tecido glandular e, quando necessário, o tecido gorduroso, restaurando o contorno masculino do tórax. Segundo Hayashi, existem três principais técnicas para o tratamento da ginecomastia, que podem ser aplicadas isoladamente ou em combinação, dependendo da gravidade do caso:
- Lipoaspiração tradicional: indicada quando há acúmulo moderado de gordura. Consiste na introdução de uma cânula fina que aspira o tecido adiposo.
- Lipoaspiração associada à ressecção da glândula: utilizada quando há tecido glandular persistente após a lipoaspiração.
- Mamoplastia redutora com retirada de pele: indicada nos casos mais avançados, em que há excesso de pele e glândula.
A ginecomastia tem cura?
Sim, a ginecomastia tem cura, e o tratamento cirúrgico apresenta altos índices de satisfação. Quando bem executada, a correção proporciona um tórax firme, com contorno natural e proporções masculinas. Por fim, o acompanhamento com um cirurgião experiente, como Milton Seigi Hayashi, é essencial para garantir segurança e resultados duradouros.
Autor: Oleg Volkov
