Assim como pontua o advogado Carlos Alberto Arges Junior, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor para regulamentar o tratamento de dados pessoais, trazendo desafios e responsabilidades para todos os setores, incluindo a advocacia. Escritórios de advocacia e departamentos jurídicos lidam diariamente com informações sensíveis, tornando-se necessário adequar suas práticas à legislação para evitar sanções e garantir a segurança dos dados de seus clientes.
Neste artigo, discutiremos os impactos da LGPD na advocacia, bem como as melhores práticas para assegurar conformidade com a legislação.
Como a LGPD impacta o setor da advocacia?
A LGPD impõe que qualquer entidade que trate dados pessoais implemente medidas de segurança para proteger essas informações. Escritórios de advocacia, que possuem bases de dados repletas de informações confidenciais sobre clientes e processos, precisam reforçar seus protocolos de segurança e estabelecer políticas claras para o armazenamento e compartilhamento desses dados.
Como destaca o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a lei determina que o uso de dados pessoais deve ser baseado em fundamentos legais, como o consentimento do titular ou a necessidade para o cumprimento de uma obrigação legal. Para advogados, isso significa que a captação e o tratamento de informações de clientes devem ser transparentes e devidamente documentados, garantindo que não haja uso indevido dos dados.

Quais são os principais desafios para a implementação da LGPD na advocacia?
O advogado Carlos Alberto Arges Junior informa que um dos principais desafios é adaptar rotinas e fluxos de trabalho para atender aos requisitos da LGPD sem comprometer a eficiência das atividades jurídicas. Muitas bancas ainda utilizam meios tradicionais para armazenar e compartilhar dados, como e-mails e arquivos físicos, o que pode aumentar o risco de vazamentos.
Outro desafio está na conscientização e capacitação dos colaboradores. Advogados, estagiários e demais funcionários precisam compreender a legislação e aplicá-la no dia a dia, garantindo que o manuseio de informações sigilosas ocorra de maneira segura e em conformidade com as normas. Para garantir a conformidade com a LGPD, escritórios de advocacia podem adotar diversas medidas preventivas.
Quais são as penalidades para escritórios que não cumprem a LGPD?
Conforme evidencia o Dr. Carlos Alberto Arges Junior, a não conformidade com a LGPD pode resultar em penalidades severas, incluindo multas de até 2% do faturamento da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Escritórios que negligenciam a proteção de dados também podem enfrentar sanções administrativas, restrições operacionais e danos à reputação.
Clientes afetados por falhas na segurança podem ingressar com ações judiciais contra o escritório, exigindo indenizações por danos morais e materiais. Portanto, investir na conformidade com a LGPD é essencial para evitar riscos legais e garantir credibilidade no mercado, a Lei Geral de Proteção de Dados trouxe mudanças significativas para a advocacia.
De acordo com o advogado Carlos Alberto Arges Junior, escritórios que se antecipam e implementam boas práticas de proteção de dados não apenas evitam penalidades, mas também fortalecem a confiança de seus clientes. Se você é advogado ou gestor de um escritório de advocacia, é fundamental iniciar a adequação à LGPD o quanto antes. Invista em tecnologia, capacitação e políticas internas para garantir a segurança e a conformidade legal do seu negócio.
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